O Homeschooling é na verdade uma educação domiciliar, isso é uma maneira de tirar os alunos das escolas, transformando o ensino presencial em ensino remoto. Muitos especialistas e professores são contrários a essa proposta feita pelo governo federal. Se aprovado, o homeschooling poderá ampliar ainda mais a desigualdade do acesso à educação em todo país, quem tiver melhores condições, poderá contratar professores para ensinar em casa, quem não tiver, ficará na condição precária de tentar aprender em casa.

Deputada professora Bebel fala que o ensino domiciliar pode ser considerado um retrocesso, pois o convívio com outros alunos não irá acontecer, não terá mais discussões, diferentes visões, socialização e etc. Vale ressaltar que a universalização segue precária, sobretudo na educação infantil, e as escolas, espaços privilegiados de socialização e interação, e parte indispensável do processo de aprendizagem, necessitam de mais estrutura, não de alternativas caseiras que visam a atender nichos radicalizados

Além disso, o ambiente domiciliar muitas vezes não é o melhor, pois quando as crianças vão para escola, muitos professores podem notar algo diferente no aluno e acionar o conselho tutelar se for o caso.

“A aprovação do regime de urgência para sua tramitação mostra que, na verdade, a urgência está na mudança do perfil parlamentar do Congresso Nacional, que precisa ocorrer em 2022”, diz a deputada estadual Professora Bebel.

Com esse cenário, é comum que as mulheres tenham sobrecarga dentro de casa, porque na maioria dos casos, as mulheres vão precisar trabalhar o triplo. Isso acaba sobrecarregando e fortalecendo a opressão de gênero.

“A universalização segue precária, sobretudo na educação infantil, e as escolas, espaços privilegiados de socialização e interação, e parte indispensável do processo de aprendizagem, necessitam de mais estrutura, não de alternativas caseiras que visam a atender nichos radicalizados do eleitorado bolsonarista”, denuncia a deputada estadual Professora Bebel.