As eleições de 2020 marcaram o começo do fim do bolsonarismo como alternativa política no Brasil. De acordo com os dados preliminares, Bolsonaro se tornou o presidente que menos prefeitos elegeu desde a redemocratização, movimento que se estendeu também aos legislativos municipais.

Embora o PT não tenha ido ao segundo turno das eleições na capital paulista, a bancada do partido segue sendo a maior de São Paulo, e tivemos Eduardo Suplicy como o vereador mais votado do país!
Vale destacar que o companheiro Jilmar Tatto, candidato do PT nessas eleições na capital, manteve boa votação entre os eleitores com menor renda e escolaridade, justamente os mais afetados pela necropolítica de Bolsonaro e dos governos do PSDB.

O PT elegeu 2.552 vereadores em todo o país e ainda disputa 15 das maiores cidades no 2º turno. No Rio, a bancada do PT DOBROU. Este cenário reforça a convicção de que o partido segue tendo base social sólida e é a maior ferramenta de luta dos mais oprimidos pela brutal desigualdade social brasileira.

Para quem dizia que o PT estava desaparecendo, a resposta das urnas foi clara: o PT foi o partido com o maior número de votos na Câmara Municipal de São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil.

Este é um recado importante a todo o campo progressista: não há esquerda possível sem base popular. E não há alternativa viável à esquerda sem que se conquiste os corações da classe trabalhadora.
Eleições são como um jogo de xadrez muito longo, em que peças se movimentam visando uma vitória que pode demorar.

Hora de restabelecer o debate político de modelos de cidade, de estado e de país. Neste debate o PT é forte.

Importante retomar o raciocínio do presidente Lula, que é autor de muitos pensamentos acertados. Ele lembra que “quando alguém precisa de ajuda, é o PT que está lá”.

E, mais importante ainda, é a gratidão a todas as eleitoras e todos os eleitores que mantiveram o PT num lugar de destaque em todo o país.