Professora Bebel promete seguir na luta contra a retirada de direitos dos trabalhadores

Professora Bebel promete seguir na luta contra a retirada de direitos dos trabalhadores

A aprovação da reforma da previdência de Jair Bolsonaro se inscreve na continuidade do programa de ataques e retirada de direitos que pautou o golpe de 2016, consumado com o impeachment ilegal da Presidenta Dilma Rousseff.
Esse programa golpista (Ponte para o Futuro) foi colocado em prática por Michel Temer, com a reforma trabalhista, terceirizações e outras medidas. Porém, a força do nosso movimento não permitiu que ele pudesse aprovar a reforma da previdência.
Infelizmente, legitimado pelas urnas (em eleições que só conseguiu vencer devido à prisão de Lula, fakenews e financiamento ilegal de campanha), Bolsonaro retomou e formulou uma proposta de reforma da previdência ainda mais dura. Nós, professores, nos mobilizamos fortemente e conseguimos, ao menos, abrandar o tempo de serviço exigido para a nossa categoria. Entretanto, o conjunto da reforma é inaceitável e nos prejudica, juntamente com toda a classe trabalhadora. Ela ataca particularmente as mulheres, a juventude, os trabalhadores rurais.
O modelo de previdência que Bolsonaro/Paulo Guedes querem aplicar no Brasil (com o regime de capitalização gerido por bancos privados) é semelhante ao do Chile, onde Guedes mantém negócios e enriquece. O Chile está em convulsão social no momento justamente devido a esse tipo de reforma.
A luta não terminou. Vamos enfrentar Bolsodoria em São Paulo. Ele pretende realizar uma reforma na previdência estadual, cujo ponto central é o aumento da alíquota de 11% para 14%. Vai ter luta!

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