O principal idealizador da farsa denominada “escola sem partido” anunciou por meio do jornal O Globo o que seria o fim do movimento, por falta de apoio do governo Bolsonaro. Se confirmada a notícia, isto representaria a vitória da resistência que articulamos contra este verdadeiro absurdo.
Entretanto, esta farsa da escola sem partido, que explora o senso comum de que a escola não deve ser dominada por partidos para impor a censura, o fim do livre debate e da diversidade de concepções pedagógicas, ganhou mais espaço na mídia e nas casas legislativas justamente a partir da amplificação da exaltação do absurdo como agenda política por parte do grupo que tomou a Presidência da República e que tem pautado sua atuação e imposto à sociedade o discurso de ódio como método de fazer política. Seu alvo preferencial tem sido a educação.
Se não tivéssemos enfrentado corajosamente esse inimigo ele teria avançado na proposta de cercear a liberdade de expressão de professores e alunos. E seríamos cobrados pela omissão! Por isso, além de ter estado presente em diferentes trincheiras para combater esse movimento, meu primeiro projeto de lei na ALESP propõe assegurar uma escola livre e democrática para estudantes, professores, funcionários e toda a sociedade.
Espero que essa vitória importantíssima se consolide. Que ela nos encoraje para as próximas lutas. Mas não podemos estar desatentos. Alertas, vamos lutar para a aprovação do nosso projeto e para que todas as iniciativas afinadas com “escola sem partido” sejam derrotadas.